Hino de Mairinque
O Progresso conduzindo
para as bandas do ocidente
trilhos férreos que se estendem
lançam aqui sua semente.
Onde outrora foi Canguera
do Tupi o nome primeiro
hoje ostenta em homenagem
o que lembra o conselheiro.
Das terras do Manduzinho
eis o mais belo recanto,
um prêmio da natureza
a irradiar o seu encanto.
Ao nascer com a ferrovia
herda força e diligencia,
e no ardor da evolução
jovem ganha a independência.
A cidade ainda menina,
neste outeiro cresce, avança,
e o verde cinto que envolve
resoluta breve alcança.
Oh cenário Mairinquense!
Pitoresco e invulgar
De paisagem mui singela
lindo cromo está a lembrar.
É Mairinque destacada,
por seu clima, por sua gente,
esta terra acolhedora,
onde tão feliz se sente.
Solo rico e produtivo,
com razão seu povo canta,
frutos vários e deliciosos,
tudo dá que aqui se planta.
Colinas tão verdejantes
Oh que ar puro e saudável!
Molduras de eucaliptos
a difundir aroma afável.
Um rincão privilegiado
dá a seus filhos ufania
e os que buscam os seus domínios
rogam-lhe a cidadania.
Ao citá-lo, assim em versos,
tão modesto quão sinceros,
ponho aqui minha amizade
ao local que tanto quero.
Que se orgulha de seu povo
de conduta modelar,
o que tem como divisa
o trabalho, a fé e o lar.
Letra por Prof. José Pinto do Amaral
Melodia por Maestro Benedito Camargo